RESUMO
Vários autores vêm se referindo nessas últimas décadas à ausência nas obras históricas de Celso Furtado de explicações mais elaboradas sobre as origens e a evolução inicial do setor manufatureiro da economia brasileira. Na tentativa de testar empiricamente a validade dessas afirmações, o artigo apresenta o resultado de uma revisão sistemática não apenas do famoso livro O crescimento econômico do Brasil, mas também de outros trabalhos do autor. A propósito, algumas conclusões bastante diferentes foram alcançadas. Essas conclusões não têm o objetivo de criticar afirmações anteriores, mas sim de sintetizar e caracterizar as ideias de Furtado sobre esse processo muito importante da história da economia de nosso país.
PALAVRAS-CHAVE:
Industrialização; café; história econômica