RESUMO
O artigo analisa uma questão muito frequente no debate acadêmico entre diferentes escolas de pensamento: a relevância da teoria da preferência pela liquidez sob os novos arranjos financeiros internacionais e nacionais. A questão principal aqui é assinalar que esses novos arranjos deram demasiada liquidez aos ativos financeiros não monetários que tornaram irrelevante o atributo liquidez do dinheiro; portanto, a preferência pela liquidez perde seu significado. O artigo demonstra que, sob as suposições de Keynes, que sustentam a teoria da preferência pela liquidez, esse novo arranjo enfatiza e fortalece vários motivos para exigir dinheiro e não o contrário, reforçando assim a validade da teoria.
PALAVRAS-CHAVE:
Globalização; preferência pela liquidez; Keynes