O artigo aborda o fenômeno do abandono escolar nos países da União Europeia, à luz das políticas educativas comunitárias, e discute os limites da relação entre capital humano e competitividade do mercado de trabalho, propostos por essas políticas. O uso do dispositivo de prevenção e compensação do abandono escolar, Vocational Education and Training e Second Chance Schools, comportam sucessos, mas também limites. Faz-se necessário, então, redefinir o papel da formação segundo a modalidade da aprendizagem ativa, fundada sobre as necessidades dos jovens, o que comporta uma transformação da profissão docente e das estratégias didáticas.
Abandono escolar; Políticas educativas europeias; Aprendizagem ativa; Escolas de Segunda Oportunidade; Educação e Formação profissional