RESUMO:
O presente artigo buscou refletir sobre a dinâmica própria da transmissão de saberes e práticas tradicionais dos chamados tupi, registrados por cronistas franceses entre os séculos XVI e XVII, valorizando concepções indígenas relacionadas à biodiversidade. Para tanto, analisei algumas categorias classificatórias a respeito de plantas e animais que nos permitem discutir parte do sistema taxonômico e o modo como povos falantes da língua tupinambá nomeavam o que chamamos de natureza.
Palavras-chave:
Educação indígena; Saberes indígenas; Oralidade; Taxonomia tupi