RESUMO
Este artigo analisa a concepção do programa para crianças surdas Baú do Tito, por meio de uma pesquisa etnográfica que acompanhou sua produção. O programa apresenta a língua de sinais por meio de um universo lúdico, que mistura fantasia e realidade. A segmentação por faixa etária, a interatividade e o protagonismo da criança surda foram algumas das estratégias encontradas, as quais estão em sintonia com os princípios que orientam a produção de programas infantis na atualidade. Elas evidenciam que os produtores concebem o espectador surdo infantil como sujeito cultural, não como deficiente.
Palavras-chave
Televisão; Criança surda; Programa infantil