Propõe-se, neste artigo, refletir, com base no conceito de ritual e em registros etnográficos, sobre os atos de campanha eleitoral realizados nas metrópoles do Nordeste do Brasil. O argumento básico considera que os atos de campanha articulam relações de proximidade entre o que se nomeia de política e os eleitores, viabilizando a apresentação de concorrentes e redefinindo pactos sociais que validam os princípios da representação política.
campanha eleitoral; ritual; representação política; política brasileira