A partir de uma síntese conceitual entre as teorias do Processo Político e dos Novos Movimentos Sociais, o artigo analisa as dimensões estratégicas e simbólicas do processo de formação do movimento ambientalista brasileiro. Argumenta-se que três estruturas de oportunidades políticas - o processo de Redemocratização, a Assembléia Constituinte e a Rio-92 - deram os parâmetros para que grupos de ativistas ambientalistas se constituíssem e enfrentassem dilemas comuns relativos a seus frames e estratégias de mobilização, constituindo, ao longo desse processo, uma identidade compartilhada.
movimento ambientalista; estrutura de oportunidade política; identidade coletiva; estratégias de mobilização