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O grau zero da arquitetura na era financeira

A arquitetura contemporânea experimenta uma arriscada fusão com a publicidade e a indústria do entretenimento. A forma arquitetônica está sendo explorada em seus limites materiais, até a inversão de seus fundamentos construtivos e produtivos, num jogo de volumes e efeitos, aparentemente sem regras e limitações, em busca do grau máximo da renda. Este artigo interpreta essa nova condição da arquitetura - da formação do fetiche e do capital fictício aos canteiros de obra -, tomando como fio condutor a produção do arquiteto Frank Gehry. A análise das formas, técnicas e materiais nos permite investigar por que a arquitetura de ponta é hoje uma das vanguardas da economia rentista.

arquitetura contemporânea; economia rentista; fetiche; Frank Gehry


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