Este artigo argumenta que a liderança de Joaquim Nabuco no movimento pela abolição da escravidão no Brasil deveu-se à sua capacidade de operar como broker entre diferentes redes sociais, conectando, de um lado, o abolicionismo das ruas e o parlamento, e, de outro, o movimento abolicionista brasileiro e a rede abolicionista transnacional ativa no final do século XIX.
Joaquim Nabuco; movimento abolicionista; ativismo transnacional; mediação