RESUMO
Este artigo procura analisar o alinhamento inédito entre Estado, finanças e construção civil ocorrido no Brasil nos anos 2000, que permitiu que grandes empreiteiras e incorporadoras passassem a produzir habitação para famílias de rendas média e baixa. Se, por um lado, houve a constituição de um complexo imobiliário‑financeiro bastante sofisticado, por outro, permaneceram a base produtiva industrial com elementos arcaicos e a dependência em relação aos subsídios públicos.
PALAVRAS‑CHAVE:
construção civil; mercado imobiliário; finanças; política habitacional