RESUMO
Este trabalho trata da relação entre arquitetos paulistas e as questões do “povo” e da “habitação popular” - tanto enquanto construções discursivas quanto como realidades urbanas na São Paulo entre os anos 1960 e 1980. Nos anos 1970, em meio ao refluxo das tentativas iniciais de meados da década de 1960 de colocar a habitação popular no centro da agenda de arquitetos no campo amplo das esquerdas, a relação entre arquitetos e as populações pobres periféricas passa por uma primeira virada paradigmática.
PALAVRAS-CHAVE:
arquitetura paulista; habitação; periferias; sociologia do espaço construído