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Condicionantes de clubes de convergência no Brasil

Os principais estudos sobre convergência, no Brasil, têm se concentrado na análise da beta-convergência. Neste artigo é reexaminada essa questão utilizando a metodologia de Quah (1997) para analisar a evolução da distribuição da renda condicionada dos estados e municípios entre 1970 e 2000. São efetuados três tipos de estimações: a) densidades estimadas pelo método de suavização por núcleo; b) estimação de núcleos estocásticos para analisar os movimentos das economias ao longo do espaço de rendas para identificar a formação de clubes de convergência e; c) estimação de núcleos estocásticos condicionados à localização geográfica, escolaridade, abertura comercial e desigualdade de renda, com o objetivo de identificar possíveis responsáveis pelo padrão de convergência encontrado. O uso das metodologias acima permitiu identificar a tendência à formação de clubes de convergência no Brasil, como já identificados por Mossi et alii (2003) e Andrade et alii (2004). As variáveis de localização geográfica e nível inicial de escolaridade surgem como os principais condicionantes desse processo.

núcleo estocástico; clubes de convergência; Estados e municípios brasileiros


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