O artigo propõe um entendimento não canônico da mão invisível de Adam Smith, que implicou uma leitura atenta dos textos originais e sua inserção no contexto histórico e intelectual da época. Para atingir esse objetivo, identificamos a conexão entre mão invisível e noções correlatas (ordem natural, conseqüências não intencionais) e discutimos o deísmo e o papel das instituições no pensamento de Smith. A discussão é precedida por breve apresentação dos fundamentos comportamentais da teoria smithiana, com a qual procuramos melhor amparar nossas conclusões.
Adam Smith; mão invisível; conseqüências não intencionais; ordem natural; instituições