O objeto deste estudo é o escritor Mário de Andrade (1893-1945) em sua experiência de fotógrafo moderno, durante sua permanência no norte, especialmente na Amazônia, em 1927, na primeira das duas grandes viagens do Turista Aprendiz pelo Brasil. Analisa o processo criativo no qual as imagens da Codaque constituem o diário imagético dos negativos e positivos que se justapõe ao diário das legendas e ao do texto onde se desenvolvem as impressões do viajante e a invenção do ficcionista. Aponta também certos vínculos da fotografia produzida nessa viagem com as leituras, a poesia e a ficção andradiana.
Mário de Andrade; Diários de viagem; Modernismo brasileiro; Fotografia moderna