O objetivo central deste artigo é apresentar algumas das práticas que caracterizaram a exploração comercial das imagens ópticas em Porto Alegre, particularmente das vistas fixas de lanterna mágica, exibidas em espetáculos públicos de projeções realizados entre 1861 e 1908. A identificação dos usos e associações que dinamizaram aquela experiência em dois contextos distintos, anterior e posterior à introdução do cinema na cidade(1896), permite observar as continuidades e transformações nos modos de mostrar e de ver, e suas implicações na constituição da visualidade moderna.
Diversões ópticas; Espetáculos de projeções; Lanterna mágica; Cinema