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Os primórdios da organização do espaço territorial e da vila cearense: algumas notas

O presente artigo apresenta, em grandes linhas, a ação empreendida pelos agentes econômicos, pelos representantes da Igreja e do Estado português na organização do espaço da capitania do Ceará no século XVIII. Para uma melhor capitalização da economia pecuarista, o Estado lusitano fundou vilas em lugares estratégicos onde primeiramente se fixaram os sesmeiros e a Igreja. Não houve razão nem justificativa econômica e geopolítica que demandasse investimentos técnico e de capital por parte dos portugueses na plena adequação dos condicionantes locais às diretrizes urbanísticas lusitanas. Em face da ocupação tardia, o artigo aborda ainda a também tardia representação cartográfica, como expressão da posição secundária dos interesses lusitanos em relação a uma melhor apreensão da região.

Capitania do Ceará; Agentes econômicos; Igreja; Estado português; Diretrizes urbanísticas; Cartografia


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