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A midiatização da (não) preservação: reflexões metodológicas sobre sociedade, periodismo e internet a propósito da demolição do Palácio Monroe1 1 Este artigo é uma versão revista e ampliada daquela publicada nos Anais do III Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (Anparq), ocorrido em São Paulo, em 2014. A pesquisa foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) – Processo 2013/05080-2.

RESUMO

Tem sido uma constante no campo patrimonial a exortação de que as políticas do patrimônio precisam se aproximar dos anseios preservacionistas da população. Este artigo procura discutir essa máxima, analisando as razões para a demanda pró-preservação de não especialistas do Palácio Monroe, obra de arquitetura erigida pelo governo brasileiro em 1904, nos EUA, remontada no Brasil, em 1906, e demolida em 1976. Como forma de entender a percepção da sociedade sobre o patrimônio, procura-se mostrar como o processo de demolição do Monroe mobilizou a sociedade carioca. O objetivo é compreender a produção de memória e da história do Rio por pessoas que não pertencem às agências oficiais do patrimônio e que podem, como resultado, permitir que o circuito social da arquitetura seja incorporado às discussões do campo do patrimônio.

PALAVRAS-CHAVE:
Palácio Monroe; Demolição; Iphan; Rio de Janeiro; Imprensa; Internet

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