RESUMO
O presente artigo trata de compreender como a modernidade dos jardins de Roberto Burle Marx se forma por meio do recurso a estratégias que poderiam ser qualificadas como conservadoras ou mesmo regressivas caso fossem analisadas a partir da tradicional perspectiva da história do modernismo brasileiro. A análise de um de seus procedimentos formais peculiares - o uso de elementos arquitetônicos adquiridos em demolições na composição dos seus jardins -, em conexão com sua prática de colecionador de plantas e de arte, deve servir à construção de novos instrumentos críticos de abordagem de sua obra paisagística.
PALAVRAS-CHAVE:
Burle Marx; Jardins; Modernismo brasileiro; Neoclassicismo; Ecletismo