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Nos caminhos da história urbana, a presença das figueiras-bravas 1 1 A autora agradece a Instituto Moreira Salles, Biblioteca Mário de Andrade, Museu da Cidade de São Paulo, Museu Paulista e Kupferstichkabinett der Akademie der bildenden Künste Wien pela cessão gratuita de algumas das imagens utilizadas no artigo.

Wild fig trees and their relevance to urban history

RESUMO

Este texto trata das chamadas figueiras-bravas, espécies nativas em florestas tropicais e subtropicais que, plantadas ou nascendo espontaneamente em certos locais, propiciaram, sob suas imensas copas, espaços de sociabilidade em muitos núcleos urbanos oitocentistas. As figueiras-bravas foram também importantes marcos paisagísticos, influindo muitas vezes na configuração de espaços urbanos de várias cidades brasileiras. Neste artigo, três casos relativos ao estado de São Paulo são apresentados: o caso de Lorena, no Vale do Paraíba, onde ao menos quatro logradouros importantes foram formados a partir da existência de figueiras-bravas e outros dois casos relativos à capital paulista, a saber, a figueira-brava da chácara da Marquesa de Santos, na várzea do Carmo, atual Parque D. Pedro II, e a figueira conhecida como Árvore das Lágrimas, ainda existente no Ipiranga.

PALAVRAS-CHAVE:
São Paulo; Urbanização; Patrimônio arbóreo; Figueiras; Várzea do Carmo; Ipiranga

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