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Um álbum ilustrado para Minas Gerais no alvorecer da República 1 1 Este artigo é uma produção vinculada a dois projetos de pesquisa desenvolvidos no âmbito de dois editais: Edital CICT 004/2013 - Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica/Fapemig-UFVJM, com participação da bolsista Ariana Bárbara de Amorim; Edital CICT 005/2014 - Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica/Fapemig-UFVJM, com a participação dos bolsistas Gleidson Eraldo e Maxsuel de Jesus Santos.

An illustrated album for Minas Gerais at the dawn of the Republic

RESUMO

No início do século XX, dois fotógrafos atuantes no estado de Minas Gerais, Francisco Soucasaux e Raymundo Alves Pinto, divulgaram a mesma ideia: publicar um álbum ilustrado de Minas Gerais, Brasil. Francisco Soucasaux faleceu antes de concluir seu projeto, que foi finalizado por seu irmão, Augusto Soucasaux. Raymundo Alves Pinto não chegou a publicar seu álbum, ainda que tenha produzido extensa obra para esse fim. No entanto, a disputa entre os projetos se mostrou mais rica do que o próprio resultado final. Este artigo analisa o debate em torno das duas proposições. Para tanto, apresentam-se algumas características da visualidade do Álbum de Minas, de autoria dos irmãos Soucasaux, bem como das fotografias produzidas por Raymundo Alves Pinto, ressaltando aspectos relevantes da disputa entre os projetos propostos. Os fotógrafos competiram em torno da edição de um Álbum de Minas, concorreram por espaço e influência na administração pública, mas, acima de tudo, disputaram por um lugar simbólico no processo de modernização do Estado nos anos iniciais do regime republicano.

PALAVRAS-CHAVE:
Álbum de Minas; Francisco Soucasaux; Augusto Soucasaux; Raymundo Alves Pinto; Debate; Cultura Visual

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