O objetivo do artigo é analisar de que forma está sendo elaborada a construção de uma imagem negra que se contrapõe à representação dominante nas sociedades ocidentais. Dessa forma, examina o surgimento dos salões de beleza étnicos e o seu crescimento, tomando-o como locus privilegiado para a compreensão de discursos sobre diversos aspectos relacionados à ética e a beleza. Através de matérias de jornais, rocura perceber o discurso dos sujeitos presente na publicização dessas imagens, e realiza uma pequena incursão etnográfica em dois salões de beleza paulistanos.
padrão de beleza; identidade negra; consumo; salão de beleza; estética