Neste ensaio o autor expande, desenvolve e atualiza idéias originalmente elaboradas no clássico O nascimento da cultura afro-americana, de 1973, no qual os autores propõem uma interpretação para o surgimento de formas culturais africano-americanas originais determinada pelo contexto das plantation societies. Ao mesmo tempo procura responder às críticas dirigidas contra o modelo desenvolvido nesse livro. As críticas podem ser associadas à "virada discursiva" prevalecente em muitos estudos contemporâneos, por um lado. Por outro, se ligam a uma interpretação engajada do passado africano-americano informada por teorias afrocêntricas ou críticas da supremacia branca e do eurocentrismo.
afro-americano; crioulização; negro; afrocentrismo; eurocentrismo; plantation societies