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Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo)
versão impressa ISSN 0101-6083versão On-line ISSN 1806-938X
Resumo
NAHAS, Eliana Aguiar Petri et al. Estados hiperprolactinêmicos: inter-relações com o psiquismo. Rev. psiquiatr. clín. [online]. 2006, vol.33, n.2, pp.68-73. ISSN 1806-938X. https://doi.org/10.1590/S0101-60832006000200006.
A hiperprolactinemia é o distúrbio endócrino mais freqüente do eixo hipotálamo-hipofisário, observado em mulheres na idade reprodutiva. Caracteriza-se pela elevação consistente dos valores plasmáticos de prolactina. A regulação da produção da prolactina dá-se por meio da ação inibitória de um neurotransmissor, a dopamina. As manifestações clínicas são distúrbios do ciclo menstrual, amenorréia, galactorréia, infertilidade e diminuição da libido. Entretanto, sintomas psicológicos, especialmente ansiedade e depressão, têm sido associados à hiperprolactinemia. Contudo, há poucos estudos clínicos publicados sobre o tema. O papel da prolactina na patogênese dos distúrbios psiquiátricos pode refletir ação direta sobre o sistema nervoso central, efeito indireto por meio dos hormônios gonadais ou constituir fatores independentes, resultantes da depleção de dopamina. Assim, detectada a prevalência de distúrbios psiquiátricos em pacientes com hiperprolactinemia, conclui-se pela necessidade de maior número de pesquisas que investiguem as bases da possível inter-relação entre os estados hiperprolactinêmicos e o psiquismo.
Palavras-chave : Hiperprolactinemia; psiquismo; dopamina.