O propósito deste artigo é mostrar como o Programa Bolsa Família (PBF) remete a uma forma de biopolítica nos termos evocados por Michel Foucault e inscreve-se numa perspectiva de normalização, funcionando pela norma e pela regulamentação. Busca também evidenciar como o Serviço Social e a educação "por toda a vida" têm um importante papel nos processos de subjetivação e de produção de subjetividades com vistas a incidir sobre a conduta das populações indigentes e marginalizadas.
Programa Bolsa Família; Serviço Social; Universalização versus focalização; Educação "por toda a vida"; Biopolítica; Subjetivação