Resumo
O presente artigo apresenta elementos que localizam o cuidado enquanto resultado da coexistência ontológica entre trabalho e relações sociais. Além disso, discute acerca das condições em que o trabalho do cuidado vem sendo convocado pelas transformações ocorridas no padrão de acumulação capitalista, provocando a sua internacionalização. Por fim, problematiza as configurações da divisão social e sexual do trabalho, a mercantilização e a profissionalização dessa atividade, especificamente na política de saúde mental brasileira.
Palavras-chave:
Trabalho; Cuidado; Sociabilidade; Divisão social e sexual do trabalho; Mulheres