Este texto tem por objetivo responder a uma questão por muito tempo oculta em educação, a saber, se é possível pensar a sedução como uma estratégia profissional na relação pedagógica. Para tanto, analisamos seis figuras de grandes sedutores da literatura: Sócrates, Casanova, Dom Juan, Valmont, Johannes e Xerazade. Essa análise permitiu compreender que se a sedução, às vezes, está relacionada com o engodo, por outro lado, ela está longe de ser sempre negativa. Dessa maneira, depreendem-se algumas características de uma sedução positiva, isto é, identificam-se condições de um uso ético da sedução no ensino.
Sedução; jogo; relação pedagógica; trabalho interativo; ética