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Sobre crianças e encontros: singularidades em jogo na estética cinematográfica

On children and encounters: singularities at stake in cinema aesthetics

Neste trabalho, discuto as noções de encontro, de composição e da função anômalo, tais como descritas por Deleuze e Guattari (2002). O objetivo aqui é pensar na criança singular, na criança-acontecimento, quando atravessada, cinematograficamente, por uma potência desestabilizadora, expressa pela figura do pária. Para tanto, analiso os filmes O garoto, de Charles Chaplin (1921), e O menino selvagem, de François Truffaut (1970), mostrando de que maneira os próprios conceitos vão sendo tecidos a partir das análises fílmicas. No que diz respeito à imagem da criança, tais conceitos nos permitem pensar que não interessa o que é melhor ou pior, em que estágio está, de que espécie é, se é fiel ou não a um modelo (de) infantil (pedagógico? Sociológico? Psicológico?); interessa saber, afinal, do encontro entre John e Carlitos, entre Victor e Itard, o que se produz de novo? Que singularidades são produzidas aí? É em torno destas perguntas que as análises são feitas.

Criança; Cinema anômalo; Composição


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