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Breve investigação genealógica sobre o outro

Brève recherche généalogique sur l'autre

A brief genealogical investigation on the other

O artigo investiga o movimento constitutivo dos modos de relação que a subjetividade estabelece com o estranho e o outro. Num primeiro momento, destaca-se a constituição de uma relação de identidade e exclusão que remonta ao início da Filosofia, com a teoria platônica, na qual o estranho se situa no corpo e no afastamento penoso das pulsões e dos afetos, pela separação entre corpo e alma. Num segundo momento, retoma-se, a partir de Hegel, o movimento da subjetividade como autoconsciência e sua relação com o estranho ou a alteridade, na luta pelo reconhecimento. Outra possibilidade apresenta-se com a hermenêutica filosófica de Gadamer, cujo giro em direção à conversação não retrocede à dialética platônica nem à hegeliana, mas significa um movimento de saída de si mesmo, "pensar com o outro e voltar sobre si mesmo como outro". Pretende-se mostrar também os limites, as possibilidades e as ambivalências de nossa compreensão do outro.

O outro; O estranho; Subjetividade; Hermenêutica filosófica


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