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Descolonizando as pesquisas com crianças e três obstáculos

Decolonizing research with children and three obstacles

Decolonisant les recherches avec des enfants et trois obstacles

Este artigo debate as possibilidades de descolonizar pesquisas com crianças, por meio de um entendimento de infância compreendida como experiência social e individual singular, que descentralize, ou faça fugir os modelos e lugares hegemônicos que centralizam sentidos, norma, estética e saúde dominantes e que se constitua para além da lógica do capital. Inicia-se o debate sobre a infância como um dispositivo do poder que se impõe a cada criança de maneira universal e única. Depois, afirma-se a positividade da infância como experiência única de entrada na linguagem e de constituir história e como pensamento crítico, tomando Giorgio Agamben e René Schérer como interlocutores. Ao final, indicam-se três obstáculos para a realização de pesquisas descolonizadas com crianças e os temas que necessariamente fazem parte da temática pós-colonial como raça, gênero, etnia, Estado-nação e diáspora, a partir das autoras Judith Butler, Gayatri Spivak e Avtar Brah.

Infância; Pesquisa com crianças; Pensamento Crítico; Estudos Pós-Coloniais


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