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NATIVOS MAS NÃO CATIVOS: SOCIALIZAÇÃO COMUNISTA DESDE O BERÇO E PRODUÇÃO DE PAPEIS MILITANTES* * Este campo de pesquisa corresponde a uma antiga zona de exploração de carvão, cujos poços foram fechados nos anos de1970-1980.

Natives but not captives: communist socialization from birth and the prodution of militant roles

Natifs mais pas captifs: socialisations communistes « au berceau » et fabrique des roles militants

RESUMO:

Poderíamos pensar que a socialização política, quando inscrita desde a primeira infância em um espaço sociolocal onde a instituição comunista é onipresente, não poderia produzir outra coisa senão habitus militantes “em conformidade” e incondicionalmente leais aos princípios comunistas. No entanto, as entrevistas biográficas recolhidas em um antigo bastião operário do Partido Comunista Francês mostram que esse tipo de socialização, longe de se resumir a uma duplicação de modelos parentais e a uma interiorização infalível das normas partidárias, permite processos de apropriação oblíqua e de inovação. A reprodução do engajamento tende à produção evolutiva de papéis militantes de uma geração a outra.

Palavras-chave:
Comunismo; Socialização; Habitus Militante; Reprodução; Adaptação

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