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AUTONOMIA PARKATÊJÊ PARA PRESERVAR SUA LÍNGUA NATIVA: ME IKWY TEKJÊ RI* * Este artigo é um recorte do projeto de pesquisa de doutorado em andamento de Maria de Nazaré Moraes da Silva, intitulado Parkatêjê Língua de Herança: minha língua ensinada do jeito que eu quero, submetido ao Programa de Pós-Graduação do Instituto de Letras e Comunicação da UFPA, linha de pesquisa “Análise, descrição e documentação das línguas naturais”.

Parkatêjê autonomy to help preserve their native language: me ikwy tekjê ri

L’autonomie parkatêjê pour préserver sa langue autochtone : me ikwy tekjê ri

RESUMO:

A partir da Constituição de 1988, o ensino formal no Brasil passou por modificações e, hoje em dia, as escolas buscam adequar suas ações ao atual paradigma educacional. As comunidades indígenas demarcam lugar nessa discussão, a exemplo dos Parkatêjê, habitantes da Reserva Mãe Maria, no Pará. O presente artigo caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica que reúne informações acerca da iniciativa desse povo para preservar a sua cultura. Também levanta dados sobre a implantação do ensino formal no país e sobre a autonomia, um fenômeno relacionado às práticas pedagógicas contemporâneas. Destaca-se que a Educação Escolar Indígena (EEI) ainda se mostra embrionária em relação à preservação de línguas nativas, por isso a necessidade de estudos etnográficos em escolas indígenas. Por fim, o artigo ressalta a importância de divulgação da experiência Parkatêjê sobre a validação de sua própria cultura.

Palavras-chave:
Autonomia; Educação escolar indígena; Povo Parkatêjê

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