Larvas eclodidas em laboratório e juvenis coletados em campo do tatuí Emeritabrasiliensis (Hippidae) foram cultivados em diferentes temperaturas e regime alimentar com a finalidade de avaliar as melhores condições para a manutenção da espécie em laboratório. O efeito da freqüência da substituição da água de cultivo sobre o desenvolvimento larvar também foi estudado avaliando-se a sobrevivência, o crescimento e a duração dos estádios larvares. A duração das fases larvares e o crescimento das três últimas fases de zoea correlacionaramse positivamente com a temperatura. As temperaturas testadas, entre 18 e 26ºC não influenciaram a sobrevivência das larvas. Não houve influencia da alimentação e nem da troca de água no desenvolvimento, crescimento e sobrevivência das larvas, bem como das dietas de microalgas na sobrevivência e desenvolvimento dos juvenis.
Desenvolvimento larvar; invertebrados marinhos; macrobentos; praias arenosas; tatuí