Este trabalho analisa os usos dos estudos sobre o mundo antigo pelas extremas direitas francesas como forma de estabelecer compreensões do mundo contemporâneo, visando à legitimação de direitos advindos da idéia de origem. Propõe uma reflexão acerca do papel do passado nos jogos de estratégia e afirmações identitárias com base na instrumentalização levada a termo pelos grupos analisados (GRECE, Front National e Terre et Peuple). Parte da premissa de que o saber sobre o passado, sua e escrita e suas leituras são poderes e geram poderes.
Instrumentalização da Antiguidade; Extremas Direitas; Usos do Passado