Este artigo analisa a troca de correspondências entre Capistrano de Abreu e o português João Lúcio de Azevedo, dois "homens de letras". Ambos participaram ativamente do campo intelectual, respectivamente, no Brasil e em Portugal. Por meio das correspondências trocadas, mostra-se toda uma rede de sociabilidades que se forma em torno de trocas e práticas de leitura. Analisamos os comentários que os missivistas faziam sobre suas leituras, numa busca de apreender que tipo de apropriações eles faziam dos livros partilhados entre eles, enfocando a troca de romances e obras de ficção. O período abrange as primeiras décadas do século XX (1916-1927).
Capistrano de Abreu; Comunidade de Leitores; Correspondências