A tuberculose, em fins do século XIX e inícios do XX, constituiu-se como uma grande epidemia que ceifou a vida de milhares de pessoas. Embora fosse incurável, a imprensa fazia publicidade de uma série de tratamentos desenvolvidos em diversas regiões do mundo. Este artigo pretende discutir a trajetória da doença a partir de terapêuticas propostas por dois médicos italianos, Edoardo Maragliano e Carlo Forlanini, as quais tiveram uma boa receptividade no Rio Grande do Sul. O primeiro ficou conhecido por uma vacina, mas especialmente por seu soro; o segundo desenvolveu o procedimento conhecido como pneumotórax artificial. A intenção é a de abordar o contexto vivido pelo estado do RS e pela Itália com relação à tuberculose, percebendo caminhos que se cruzaram para o cuidado de enfermos, que muito pouco podiam fazer após a confirmação de seu diagnóstico.
Tuberculose; Tuberculosos; Métodos de Cura; Brasil; Itália