Neste artigo propõe-se analisar a relação entre consciência histórica e consciência organizativa no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), considerando-se o lugar ocupado pelo estudo da história na formação de quadros políticos num período de consolidação do movimento social. Ao longo dos anos, meios de comunicação e materiais didáticos do MST se tornaram instrumentos de difusão de representações políticas, o que permite entender como o movimento social deu sentido ao passado e ao ensino de História na organização dos sem-terra. Trata-se de uma abordagem sobre representações que delinearam funções preliminares da consciência histórica e do ensino de História na mobilização dos trabalhadores rurais sem-terra.
consciência histórica; movimento social; ensino de História