RESUMO
Cerca de um terço dos estrangeiros fixados no Brasil no século XX vieram de Portugal e geraram mais estudos editados em seu país de origem do que de destino (onde italianos e japoneses têm sido mais estudados). Na contramão dessa desproporção, o texto reconstitui memórias e direitos dos imigrantes a partir dos relatos de onze portugueses ou seus filhos e netos e da análise histórica da legislação. Entrevistas de história oral com membros de famílias de panificadores em três cidades (Belém, Curitiba e São Paulo) permitem investigar experiências íntimas e pessoais, mas igualmente públicas e coletivas, tanto quanto interpelar estudos anteriores.
Palavras-chave:
Imigração portuguesa; Histórias de vida; Memória; Cidadania