O artigo examina o encaminhamento dado pela diplomacia brasileira à questão dos armamentos navais entre os países do ABC (Argentina, Brasil e Chile) durante a Conferência Pan-Americana de 1923 em Santiago. Por acreditar que estava em situação de inferioridade estratégica, o Brasil desejava preservar sua autonomia nos assuntos de defesa e era por isso acusado de militarismo. As negociações sobre a chamada tese XII terminaram em impasse e, ao final da Conferência, o Brasil se viu virtualmente isolado na região.
Política Externa Brasileira; Conferência Pan-Americana de 1923; Armamentos Navais