Este artigo, com base em fontes diversas, especialmente textos literários e relatos de viagens, analisa ritos doméstico-religiosos tais como o batismo de escravos em igrejas de negros e a educação religiosa dos mestres de reza, dentre outros, no Rio de Janeiro do século XIX, como expressão de sociabilidades políticas. Propõe-se a analisar padrões de domesticidade e intimidade em processos de longa duração histórica, admitindo-os como indissociáveis das relações de gênero, bem como suas interseções com outras relações sociais (classe/raça/etnia/geração).
sociabilidades políticas; ritos doméstico-religiosos; relações de gênero e outras relações sociais