Entre os diversos paradigmas de desigualdade e de exclusão encontra-se o racismo, uma das formas mais insidiosas de discriminação. Para compreendê-lo, muitos se dedicam ao estudo das ideias, adotando frequentemente uma linha evolutiva que vai desde o racialismo até a biologia aplicada. Este artigo assume outra direção. Concentra-se no estudo das experiências vividas entre colonizadores e colonizados - bem como seus outros - com o objetivo de compreender os sentimentos entretecidos no momento mesmo desse confronto. Nesta pesquisa, valendo-me especificamente da atuação dos pangermanistas na África, em especial, no território da Namíbia, outrora conhecido como África Alemã do Sudoeste (SWA), pretendo estabelecer conexões entre o ódio racial e os movimentos imperialistas que defenderam a exclusão dos nativos de seus próprios territórios.
racismo; Namíbia; genocídio