O artigo tem como objetivo analisar o papel do Sindicato dos Químicos de São Paulo e sua relação com a categoria durante o regime civil-militar. Dessa forma, procura-se compreender o impacto do golpe e as mudanças provocadas no movimento sindical após o processo de intervenção estatal. Por meio da análise da trajetória do Químicos, considerado atualmente uma das entidades trabalhistas mais importantes do país, observam-se os mecanismos utilizados pelos governos autoritários para controlar a entidade sindical, bem como a atuação das diretorias conhecidas como "pelegas" e o movimento de luta e de resistência dos trabalhadores para reocupar a entidade.
movimento sindical; trabalhadores químicos; Ditadura civil-militar