RESUMO
Neste artigo nos debruçamos sobre trabalhadores da saúde atuantes nas décadas de 1930 e 1940, mais exatamente a pequena ilha dos auxiliares de saúde identificados como guardas sanitários (embora nem sempre apareçam com esse nome), com o propósito de problematizar e investigar aspectos relevantes relacionados à identidade desses trabalhadores, sua relação profissional e seus processos formativos. Nosso objetivo geral é procurar responder a algumas questões básicas, a nosso ver negligenciadas na hoje vasta literatura que aborda a saúde em perspectiva histórica. Afinal, quem eram esses trabalhadores? Que formação recebiam? Que identidades assumiam na perspectiva de estabelecerem solidariedades, lealdades em geral e sentido de agregação social?
Palavras-chave:
trabalhadores da saúde; guardas sanitários; identidade; relações de trabalho