RESUMO
O artigo investiga as conexões existentes entre o jovem intelectual Sérgio Buarque de Holanda e a constelação de autores ligados à chamada "revolução conservadora" alemã da época da República de Weimar. Propõe-se uma interpretação alternativa a respeito dos posicionamentos políticos do jovem historiador paulista, bem como dos temas do personalismo e da cordialidade em sua obra de estreia, por meio da análise de documentos inéditos, do entrecruzamento de seus escritos das décadas de 1920 e 1930 com a primeira edição de Raízes do Brasil, das anotações feitas por ele nos exemplares de sua biblioteca pessoal, e da reconstrução do contexto intelectual e social da Berlim dos anos 1929-1931.
Palavras-chave:
Sérgio Buarque de Holanda; Alemanha; Revolução Conservadora