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Antijesuitismo na Amazônia portuguesa (primeira metade do século XVIII)

RESUMO

As pesquisas sobre a Amazônia portuguesa colonial costumam abordar, sobretudo, os períodos mais agitados daquela região, como o de atuação do padre Antônio Vieira no século XVII ou o período pombalino na segunda metade do século XVIII. Esta pesquisa estuda justamente uma parte da História do Maranhão e Grão-Pará negligenciada porque, aparentemente, não houve grande agitação: a primeira metade do século XVIII. Em nossas análises, destacou-se a atuação de um agente com ideias peculiares, que compreendemos como uma espécie de projeto de governo conflituoso em pontos importantes com o projeto pensado para a região pela Coroa portuguesa. Esse agente é Paulo da Silva Nunes, inimigo acérrimo da Companhia de Jesus, que atuou na colônia e posteriormente na Corte realizando uma dura campanha contra a ação dos jesuítas naquela região e contra as leis que, em sua concepção, favoreciam apenas os padres. Para tanto, autointitulou-se Procurador dos Povos do Maranhão e Grão-Pará e fez de sua campanha antijesuítica um projeto político, social e econômico para a região.

Palavras-chave:
Paulo da Silva Nunes; Companhia de Jesus; século XVIII; Amazônia colonial

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