RESUMO
O artigo examina as repercussões, no Chile da Unidade Popular (1970-1973), de dois eventos que marcaram o campo cultural cubano: o “Caso Padilla” e o Primer Congreso Nacional de Educación y Cultura (1971). O estudo foi realizado no marco da História Intelectual e se centrou no debate travado entre os signatários do documento intitulado “Declaración chilena” e um grupo de escritores representados pelo poeta Enrique Lihn. Verificou-se que os episódios cubanos tiveram impacto significativo no meio intelectual chileno, num momento em que escritores e artistas buscavam influenciar os rumos da política cultural da Unidade Popular. Como questão subjacente ao debate cultural, estava colocado o problema das vias revolucionárias representadas, naquele momento, por Cuba e Chile.
Palavras-chave:
intelectuais; Revolução Cubana; Unidade Popular (Chile)