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Rendimento de cultivares de tomate para processamento em Goias

Yield of processing tomato cultivars in Goiás State, Brazil

Seis ensaios de competição de cultivares de tomate para processamento industrial foram conduzidos nos municípios goianos de Anápolis, Jataí, Porangatú e Santa Isabel, em 1990, e Anápolis e Porangatu, em 1991. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com quatro repetições, tendo as parcelas 80 plantas em 1990 e 70 em 1991. Em Porangatu, em 1990, as plantas foram mais precoces, florescendo 35 e 41 dias após a semeadura e iniciando-se a colheita 38 dias após a antese. Em Anápolis, também em 1990, a floração iniciou-se de 54 a 60 dias após a semeadura e, a colheita, 46 dias após a antese. As cultivares Petomech, IPA 6 e Topmech Melhorado destacaram-se entre as mais produtivas, apresentando frutos firmes, seguidas das cultivares IPA 5 e Agrocica 72. As cultivares Roma VFN, Rossol e Agrocica 08, por outro lado, revelaram-se produtivas, mas com frutos pouco firmes, sendo impróprias para o transporte a longa distância. Com exceção da cultivar Itaparica, que apresentou melhor desempenho relativo nos ambientes menos favoráveis, os genótipos apresentaram, para rendimento, resposta diretamente proporcional à melhoria do ambiente, caracterizado pela média geral dos genótipos dentro de cada experimento. As cultivares Agrocica 08, IPA 5, Nemadoro e UC 204, foram as mais influenciadas pelas variações do ambiente, enquanto as cultivares Agrocica 33, Calmec VF, IPA 6, Rio Fuego, Santa Adélia, Topmec Melhorado e UC 82 foram as mais estáveis.

Lycopersicon esculentum; melhoramento; rendimento; adaptabilidade; estabilidade; interacao genotipo x ambiente


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