O experimento foi conduzido na Fazenda Escola da UEPG, em Ponta Grossa-PR, em Latossolo Vermelho Escuro de textura média argilosa, com o objetivo de verificar a praticabilidade e a eficiência agronômica dos herbicidas metolachlor e metribuzin + metolachlor no controle de plantas daninhas na cultura da batata. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com nove tratamentos e quatro repetições, quais sejam: metolachlor (1,92; 2,88 e 3,84 kg i.a./ha); metribuzin + metolachlor (0,24 + 1,68; 0,36 + 2,52 e 0,48 + 3,36 kg i.a./ha); metribuzin (0,48 kg i.a./ha); testemunha capinada e testemunha sem capina. O plantio foi realizado em outubro/95 utilizando-se a cultivar Elvira, no espaçamento 0,70 x 0,35 m. As plantas daninhas predominantes foram Brachiaria plantaginea (capim-papuã), Digitaria horizontalis (capim-milhã) e Galinsoga parviflora (fazendeiro). As avaliações foram efetuadas aos 15, 30 e 45 dias após a aplicação dos tratamentos onde verificou-se que foram eficientes os seguintes herbicidas: metolachlor no controle sobre capim-papuã e capim-milhã nas doses de 2,88 e 3,84 kg i.a./ha; a mistura metribuzin + metolachlor no controle sobre capim-papuã e capim-milhã nas doses 0,36 + 2,52 e 0,48 + 3,36 kg i.a./ha; metolachlor (1,92; 2,88 e 3,84 kg i.a./ha) e metribuzin + metolachlor (0,24 + 1,68; 0,36 + 2,52 e 0,48 + 3,36 kg i.a./ha) no controle sobre fazendeiro. Não foram observados efeitos fitotóxicos dos produtos sobre as plantas de batata.
Solanum tuberosum L.; controle químico; herbicidas