O experimento foi instalado na Fazenda Escola da UEPG, Ponta Grossa-PR, em solo Latossolo Vermelho Escuro de textura média argilosa, tendo como objetivo avaliar a eficiência e a seletividade do herbicida propaquizafop no controle pós-emergente de plantas daninhas na cultura da batata. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com seis tratamentos: propaquizafop (100, 125 e 150 g i.a./ha); fluazifop-p-butil (188 g i.a./ha); testemunha capinada e testemunha sem capina, em quatro repetições. O plantio foi realizado em 26 de outubro com a cultivar Elvira, usando-se o espaçamento de 0,70 x 0,35 m. As plantas daninhas presentes foram: Brachiaria plantaginea (capim-papuã), Digitaria horizontalis (capim-milhã) e Eleusine indica (capim pé-de-galinha). As avaliações foram efetuadas aos 15, 30 e 45 dias após a aplicação dos tratamento. Observou-se que a aplicação de herbicidas pós-emergentes após a amontoa, permite controle adequado de plantas daninhas desde a emergência até a colheita; o herbicida propaquizafop mostrou-se eficiente no controle sobre capim-papuã e capim pé-de-galinha nas doses de 100, 125 e 150 g i.a./ha e sobre capim-milhã nas doses de 125 e 150 g i.a./ha. As perdas na produção causadas pela competição com plantas daninha foram da ordem de 57,4 %. Não foram observados efeitos fitotóxicos nas plantas de batata que pudessem ser atribuídos aos tratamentos aplicados.
Solanum tuberosum L.; plantas daninhas; controle químico