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Uso de inseticidas para o controle da traça-do-tomateiro e traça-das-crucíferas: um estudo de caso

Use of insecticides for controlling the South American Tomato Pinworm and the Diamondback Moth: a case study

Em agosto de 1999, produtores de tomate e brássicas do Núcleo Rural da Taquara tiveram seus cultivos seriamente comprometidos devido à impossibilidade de controle da traça-do-tomateiro e da traça-das-crucíferas. Diversos inseticidas, alguns com o mesmo princípio ativo ou pertencentes ao mesmo grupo químico, eram aplicados de uma a sete vezes por semana sem qualquer eficiência no controle das pragas. Lavouras foram abandonadas em diferentes estádios de desenvolvimento. A fim de definir uma estratégia de controle que viabilizasse a produção de tomate e brássicas na região, foi avaliado em laboratório a eficiência da dose comercial de alguns inseticidas usados no controle das duas pragas. Para isso, foram coletadas duas populações de traça-do-tomateiro e uma população de traça-das-crucíferas. Para traça-do-tomateiro, cartap, abamectin, lufenuron, acefate e deltametrina causaram respectivamente 100, 90, 67, 2 e 0% de mortalidade das larvas. Para traça-das-crucíferas, B. thuringiensis, abamectin, cartap, acefate and deltametrina causaram 100; 96; 86; 79 e 5% de mortalidade respectivamente. De acordo com estes resultados foi recomendada a suspensão imediata do uso de piretróides e organofosforados para o controle das duas pragas. Abamectin e cartap foram recomendados para o controle da traça-do-tomateiro e B. thuringiensis para o controle de traça-das-crucíferas.

Brassica oleracea; Lycopersicon esculentum; Tuta absoluta; Plutella xylostella; tomate; repolho; couve-flor; controle químico; resistência a inseticida


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