Foi avaliado o efeito da fumigação com brometo de metila, biofumigação e da solarização sobre a população do fitonematóide Meloidogyne sp., a incidência de plantas daninhas e características químicas do solo em ambiente protegido para o plantio de tomate. Foram testados os tratamentos: resíduos de couve-flor e de brócolos (2% v/v), cama de aves (2% v/v), fumigação com brometo de metila e solo não tratado, todos com e sem solarização. O período de solarização foi de dois meses e, em seguida, foi feito o plantio dos híbridos de tomate Alambra, resistente a Meloidogyne incognita (gene Mi), e Duradoro (suscetível). O banco de sementes de plantas daninhas no solo foi avaliado em amostras retiradas do perfil de 0 a 20 cm de profundidade, com amostragem das plantas daninhas emergidas aos 30 dias após o transplante do tomate. Para as análises químicas foram retiradas amostras de solo após a solarização e biofumigação. A solarização do solo, uso de cama de aves e fumigação com brometo de metila reduziram a população de nematóides no solo e o número de massas de ovos nas raízes dos dois híbridos avaliados. O híbrido Alambra, no entanto, apresentou massa seca e fresca da parte aérea, altura e peso de frutos, na primeira colheita, maiores nos solos solarizados, respondendo melhor à solarização que o 'Duradoro'. A fumigação com brometo de metila e a solarização reduziram a viabilidade das sementes e a sobrevivência de plantas daninhas. A solarização aumentou os teores de fósforo e de cobre e reduziu os teores de zinco no solo.
Lycopersicon esculentum; Meloidogyne sp; desinfestação do solo; controle físico; plantas daninhas; matéria orgânica